Os substitutos ----> Lei do vazio

E não venho falar do filme. É mesmo sobre as relações entre homem-mulher ou mulher-mulher/homem-homem, há-que acompanhar a sociedade e quem sou eu para criticar os gostos dos outros...

Concerteza que já em algum momento da vida fomos ou tivémos um substituto na nossa vida e sortudos são os que não conhecem o termo... porque tiveram a sorte de acertar à primeira... ou não!

Eu já tive e já fui a substituta, claro que essas relações só duraram o tempo necessário até cair em mim e a pessoa cair nela (9 longos e intensos meses) para ter a percepção do tremendo erro de cálculo que é substituir alguém com quem o passado mais parece presente.

É dificil aprender a viver sem ninguém a quem mandar um beijinho carregado de feromonas com segundas intenções nas entrelinhas, a dormir com o pensamento vazio de alguém que durante anos nos abraçou, nos deu a mão, nos chama de nomes pirosinhos mas que soam tão bem ditos por quem gostamos. Talvez por isso seja muito mais fácil ter um substituto para colmatar essa falta e não termos de passar pela sensação de perda que aperta impiedosamente o peito e sufoca a mente desassossegada.

E quando a adrenalina do começar de novo, de conhecer uma pessoa nova, do pensamento de que aquele ou aquela é "The one and only", de que estamos perante quem queremos para hoje, amanhã e daqui a muito tempo, se desvanece ao perceber que tudo não passa de uma simples substituição, de um pedaço de cimento a cobrir uma rua esburacada, é quando temos a consciência de que é a hora de curar as feridas não de uma, mas de duas quedas dolorosas.

A esta fase chama-se a "lei do vazio", o luto ou como costumo dizer a pausa para um Kit Kat... É o tempo de nos sentirmos bem sózinhos, sem as saudades do passado nem a ânsia de viver o futuro. 

Somos nós e só nós...  

Pronto e isto é o do $%&?" TPM a teclar.

* Fica aqui a Mónica para me lembrar de como quero ser quando for crescida!