segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Percebes que já estás nos trinta quando olhas para fotografias recentes e pensas que já aprendias a trabalhar com photoshop. E depressa.

Percebes que já estás nos trinta quando a tua amiga promete que a partir daquela data a idade dela é 23, mesmo que ninguém acredite.

Percebes que já estás nos trinta quando os filhos das tuas amigas de infância te gritam ao telefone que foram conhecer a escola para onde vão, este ano.

Percebes que já estás nos trinta quando gastas mais euros num creme anti-rugas do que num perfume.

Percebes que já estás nos trinta quando pegas num bébé e pensas que eles dão um novo sentido à vida.

Percebes que já estás nos trinta quando passas a escrever sobre isto ao invés de dedicares horas a maldizer o dia dos namorados e como é horrível e cruel viver esse dia.

Já estou nos trinta, merda.

domingo, 30 de janeiro de 2011

E passada a situação delicada que me levou à colocação ainda que consciente da imagem anterior. Eis que voltámos à versão decente da coisa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A Sónia diz que o blogue parece um bordel com esta imagem.  Aviso desde já que não me responsabilizo pelas fotografias que poderei começar a colocar para aumentar o volume de negócio.

Uma pessoa vem para tão longe para apanhar 0ºC (calor de rachar, portanto) uma constipação que está em fase de incubação e uma dor de cabeça que não me quer lagar as têmporas nem por nada.

Deixo-vos os lindos pedregulhos de Guimarães. Deve ser a atracção turistica do local uma vez que já nos impingiram uma viagem de comboio à volta da montanha que tanto do lado esquerdo como do direito a vista era a mesma. Pedregulhos.


A calçada portuguesa ao pé desta é para meninos. Ao fim de cinco minutos já não temos saltos quanto mais as capas.  Aqui só de galochas e com 3 cms de borracha para amortecer o impacto.


Então fiquem-se que eu vou só ali tomar uns ben-u-rons e ver uns filmes de amor ó depressivos.

Adeus

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Se um "Bibi" incomoda muita gente, quatro "Bibis" incomodam muitas mais

"Carlos Cruz desafia PJ a provar que “Bibi” foi pago para dizer que todos são inocentes"

Carlos Cruz diz que “Bibi” está a falar verdade, quando diz que o ex-apresentador de televisão é inocente. Carlos Cruz lembra que, na fase de inquérito, Carlos Silvino já tinha alegado inocência e diz que neste processo já conheceu quatro personalidades na mesma pessoa."

in sic.sapo.pt

Carlos, se me lês, o que é altamente provável de acontecer. Permite-me apenas que te corrija num verbo, não é pago é ameaçado. Assim a frase já faz mais sentido. 

E qual é o "Bibi" em que tu acreditas? O que não vos conhecia antes de ser preso? O que é vos acusou antes de ser preso? O que vos acusou, depois de ser preso? Ou este iluminado que acordou agora para a vida e afinal estava a brincar e era tudo uma partida de Carnaval fora de prazo? 

Não sei bem qual dos quatro é o pior, mas tenho para mim que este último é o mais maluquinho de todos.  


Estado em que se encontra a pessoa deste blogue

 (para acordar basta clicar)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E o calor que se fez sentir inesperadamente?

Mas não era do calor que queria escrever.  Era mesmo do filme "The fighter" onde este fofinho, perdão, actor, leva tantos murros naquela cara fofinha, perdão, rosto másculo, que até me provoca calores, perdão, nervos. Muitos nervos. Mesmo muitos, muitos. 
Ainda não estreou, mas o tal vírus ou milagre ou lá o que é invadiu-me de novo o aparelho.  

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

On Valentine's Day

Estou sempre muito ocupada a dar beijos nas bochechas do petiz (só porque ele odeia beijos),e deve ser por isso que não sofro de crises de pânico desde o dia 1 de Janeiro até ao "dia do holocausto masculino", aka, dia-em-que-ela-me-dá-a-mão-em-público-e-saltita-e-dá-gritinhos-histéricos-à-minha-frente-com-a-rosa-do-pingo-doce-e-preferia-estar-em-casa-a-ver-os-laços-de-sangue-a-isto.
É a única explicação que encontro para os meus pais me terem presenteado com um irmão 21 anos depois do maior acontecimento da vida deles. Não preciso de dizer qual foi, não é?


Sobre essa polémica toda em torno das eleições

Ganhou o único candidato possível para o cargo. Tenho pena que não houvesse opção de escolha possível, não por ser simpatizante deste ou daquele, mas por achar que só assim os portugueses exerceriam o voto em consciência do benefício para o país. Dois que fossem, já nem se exigia mais.

Sobre a abstenção. Não percebo. Transcende-me. Admito a minha ignorância perante quem protesta desta forma e passa o tempo todo a dizer mal da vida.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nunca mais é Sexta

Coisas do além

Li num dos blogues da lista à vossa direita, que este filme era muito bom. 

Vai daí começa a minha veia da curiosidade a pulsar. O pensamento de que não havia grande coisa que me apetecesse ver na sala de cinema, não me deixava dormir. E sem descanso já se sabe que fico com a meiguice de uma ursa polar.  
Então lembrei-me que o que me aprazia mesmo era ver o filme que estreia esta semana. Mas isto de esperar custa muito, principalmente no caso da figura que vos escreve. 

E uma pessoa assim, em caso de desespero faz o quê? 
Apela. Apela a tudo o que conhece o nome, Budas, Iemanjás, São Judas Tadeu, Santo António, Cavaco Silva, Professor Mambo, Pomba gira, etc... Todos e mais alguns que atendam ao pedido do milagre da aparição. 

E não é que me aparecerem os dois, no disco rígido do meu computador? 
É verdade! Fiquei tão espantada como vocês. Os que ainda estão a ler esta parvoíce até ao fim. Deus vos dê muito cabelo na velhice, menos nas orelhas e nariz. Mas voltando ao que interessa. De modo que estive a vê-los, não fossem ser um vírus maligno que se alastrasse para outras partes do mesmo.  
Posto isto confirma-se a qualidade dos dois. Diferentes como é óbvio. Ambos puxam pelo sentimento, mas nesta fase tudo me faz chorar por isso no big news
Se tiverem de agradar a alguma menina levem-na a ver o segundo e ofereçam um pacote de lenços de papel a cheirar a mentol, que fica sempre bem. 
Se quiserem agradar um menino podem levar a ver o primeiro e o segundo mas não vale a pena levar os lenços.  Prometam apenas que da próxima vez escolhe ele.

That's all

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tentei estabelecer um paralelo entre a péssima altura do mês e as más decisões no que toca a escolhas e só me ocorreu demonstrar através desta belissima imagem que prantei para comprovar o facto.

Esta é uma péssima escolha na cor do verniz que permaneceu um dia a título de experiência nesta mão, e só me lembra que hipotéticamente pudesse ter ido apanhar musgo sem posteriormente lavar as mãos.
E agora sim podem chamar esta cor de kaki. Não é cinzento nem azul... é kaki.

Valha-me o bom gosto nos óculos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ainda não foi desta


Woody Woody, Woody. Eu tentei. Juro que tentei, mas nós não fomos feitos um para o outro.
Que me desculpem quem aprecia o seu trabalho, o que não é o meu caso, mas acho-o entediante. Ontem adormeci, de novo. Não me recordo de um único filme dele que tenha visto sem dormir, sem me aborrecer ou sem ficar com a sensação de que aquele humor é como as piadas sem piada em que se larga a gargalhada, também sem alma, para não constranger os outros.
Mas como não somos todos iguais, ainda existem iluminados que riram a bom rir durante o filme todo.
Eles lá sabem o que andam a fumar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conversas da treta V

Ele: Sou o filho preferido da mãe.
Eu: E eu sou a filha mais bonita da mãe.
Ele: ahahahah. Querias!
Eu: É verdade. A mãe quando me fez perdeu o molde, e para te compensar por seres tão feio deu-te mais 20 cms de altura.
Ele: Oh esquece! Mãeeee, olha ela.

Conversas da treta IV

A individua 2 compra um televisor última geração, Full HD, Leds e coiso e coiso para o quarto. Convida a Individua 1 para ver um filme.

Minutos depois do inicio do filme:

Individua 1 - A televisão tem uma imagem muito boa, não tem?
Individua 2 - Não gosto muito!
Individua 1 - Porquê? Já viste que parece que é 3D.
Individua 2 - Por isso mesmo. Não gosto porque parece que as estou a ver pela janela do quarto, e quando olham cá para dentro estão a entrar na intimidade da pessoa. Tenho medo!
Individua 1 - Hãn?! Não acredito que compraste uma televisão com Full HD e nem sabias que era assim.
Individua 2 - Pois não! Isto é uma invasão de privacidade. Estão a ver a pessoa na cama. Sinto-me observada.

Ora bem, nem sei por onde começar.


Se pelo vestido de parapentes reciclados. Se pelas botas que nem todas as pessoas têm estilo, silhueta e feminilidade para usar. Mas no conjunto até fica assim... patusco.  

Adenda : Vim ao blogue ver o que tinha publicado durante os minutos que antecedem o desmaio de adormecimento no sofá e percebi que alguém devia proibir o meu acesso à internet nestes momentos. É que desde conversas, a post's como este em que já não controlo as minhas capacidades fisicas e mentais, sou capaz de ter atitudes semelhantes ao de um doente de Alzheimer.
Quando começou o programa desta senhora com a Rihanna neste estado catastrófico, o comando estava longe. Não havia ninguém que me trouxesse o respectivo para que pudesse prosseguir com o zapping. O corpo nesta fase já não mexe da cintura para baixo, a cabeça bamboleia, os olhos abrem e fecham, como as palas do ar condicionado. É sexy demais para continuar com a descrição do pijama, chinelos, robe e cabelo desgrenhado. Mas continuo a afirmar que sou possuidora de uma beleza absolutamente estonteante, segundo a minha mãe.  

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Novo look

Está visível a terrível tensão mamária deste mês. Agora ficamos assim e quando conseguir cruzar os braços sem pensar mudar de sexo talvez altere este pesadelo de página.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Até podia fazer aqui uns post's giros sobre as teorias masculinas e femininas do jantar de ontem. Mas nestas coisas do destino, só me consigo lembrar de como é fácil passar de bestial a besta. E para isso só é preciso observa-lo a comer "alarvemente" mastigando de boca aberta pela visão periférica.

Sim, eu sei. Sou esquisita.

E qual é o problema?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Temos um jantar de aniversário daqui a 32 minutos. Estou há 1 hora à espera da Sónia e já vi uma lipoaspiraçao, uma rinoplastia e uma reconstrução vaginal.  

Perdi o apetite!

O momento que eu mais temia acabou por acontecer

A minha mãe quer ter um perfil no facebook.

Após tomar conhecimento de que a rede social possui jogos que não quintas, e sendo ela totalmente viciada em jogos, perante a minha reprovação ao pedido ameaçou-nos que no caso de não lhe fazermos o perfil "vou chatear-vos tanto, mas tanto, até fazerem o que eu quero." 

Já sabia que as pessoas com mais idade tendem a ter atitudes infantis, mas daí a ter a minha mãe a fazer amizades pela internet (que é só gente com antecedentes e coiso) é mais do que uma filha deve suportar.  


Das históricas verídicas


Ele, o Sean, que passa o filme todo de cabelo lambido, que tem uma voz interessante, que não é bonito (no meu ponto de vista) e que tem um desempenho brilhante.
Ela, a Naomi, que passa o filme todo lindissima, que tem um rabo* como eu quero ter no verão, que não é uma personagem tão decidida como eu acho que deveria ser no papel que desempenha. Só lhe atribuo um  médio mais.
Mas o que é que percebo destas coisas? Nada de nada. Considero os filmes pelo grau de arrepiamento nos membros superiores e inferiores e pelo estado do batimento cardíaco.
O melhor é irem ver.   
















  * Este  ---------------------------->

Não consigo explicar este fascinio pela publicidade

Anda tudo doido com os signos

Duas vezes por dia, durante o período mínimo de seis meses. E essa coisa dos signos serem trocados e existir uma cobra pelo meio desaparece.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Desde que tenho o Smart conheço grande parte dos condutores de reboque da companhia de seguros. São todos muito atenciosos, tirando o facto de acharem que sou uma naba a conduzir e que ando para aí a furar os pneus a torto e a direito. 

Também criei um grande laço de amizade com os senhores da oficina que me vende os pneus, e esta sim uma oficina em condições que não tem rabos de fora. À semelhança dos condutores dos reboque, também estes acham que sou uma naba e que quando tenho o furo não paro de imediato fazendo com que não haja salvação possível para o pneu. E bem posso estar para ali a explicar que só andei uns metros porque, sei lá, não convém parar no meio da segunda circular, que é capaz de dar mau jeito e que foi só até conseguir encostar na berma, que o que eles ouvem é, mi mi mi mi mi.

De maneiras que desde terça-feira à noite que isto tem sido uma aventura e é nestas alturas, não só, mas principalmente, que acho que um homem faz toda a diferença. Quanto mais não seja para não ter o rapaz da oficina a mostrar-me o pó dentro do pneu a dizer repetidamente "foram só uns metros? han han" só para contradizer o que lhe digo. Sempre se impõe ali um certo respeito com a presença de um macho.  


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conversas da treta III - With Love From London


Taxista - Where are you girls from?
Individua X - Portugal
Taxista - Ohhh, you must like Cristiano Ronaldo
Individua X - No, we prefer Mourinho
Taxista - Isn't he old for you?
Individua X - No, he is the special one.
Taxista - Ahhh, ok!

"Matava por estes sapatinhos" *




* estava em pulgas pela oportunidade de usar este cliché blogueiro

Caixinha de música

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mais do mesmo

A não ser provado que o homicida tem um distúrbio psicológico. Que tenha sido violado ou que cometeu o crime sob o efeito de drogas ingeridas involuntariamente. Fica bem patente que a ambição é uma decadência devoradora.

Imaturidade e ambição é uma conjugação demasiadamente perigosa, neste caso para o Carlos Castro que perdeu a vida e para o Renato Seabra que vai ser julgado e preso num país que não o dele, onde a mão da justiça popular é maior dentro das prisões do que na sociedade julgadora.

Lamento a morte, a vida desperdiçada e o pesar da mãe que não acredita que o filho tenha sido capaz de tal acto. 

O meu gabinete é conhecido por "chocadeira", devido à elevada temperatura que se faz sentir cá dentro. A razão é muito simples. Se tiver os pés e as mãos frias fico petrificada e não mexo um dedo que seja. 
Todos se queixam, especialmente a ala masculina em tom de preocupação, não com a minha saúde mas com a deles. "Ainda ficas doente!", "Isto é um calor que não se pode!", "Isto faz tão mal à saúde!.".
Já todos ficaram em casa com gripe. Adivinhem quem é que falta? 

A galinha choca, pois claro.

Ela ≠ Ele - "beijos e abraços"

É certo que não sou beijoqueira. Não faço questão de deixar vestígios de ADN nas bochechas das minhas amigas. Embora conheça algumas que dão beijo ao gato, ao cão, à colega de trabalho (nojo), ao colega da faculdade (nojo II) e por aí fora, eu não dou. Fujo dos beijoqueiros como se fossem cobras (lentamente sem dar nas vistas). Pronto, não sou exemplo. Se é raro dar à família, com excepção daquela que já não vejo à algum tempo, porque raio iria dar a pessoas que vejo quase diariamente?
 
Também não sou muito vocacionada para manifestações de carinho, tirando a algumas pessoas com quem é instintivo, de cada vez que alguém me tenta abraçar, beijar, mexer no cabelo ou pegar na mão fica tão tensa e com um sorriso amarelo/enojado que a pessoa não tende a repetir.

O propósito desta introdução é unicamente salientar que nos homens as coisas são tão mais simples. Ora dão um aperto de mão, ora dão um meio abraço, que é aquele cumprimento "dá cá um abraço, mas chega-te para lá" e a coisa é simples. Não há cá troca de fluídos.

Com as mulheres as coisas complicam-se ligeiramente, para não dizer muito. Primeiro, nós não damos abraços por dá cá aquela palha. Quando tem mesmo de ser, existem duas coisas de cada parte na anatomia feminina a relembrar o porquê dos abraços serem cumprimentos mais facilmente destinados ao sexo masculino.  Segundo, porque não somos tão efusivas nos cumprimentos a partir dos 25 anos. E terceiro, abraços é mais fácil com o sexo oposto. Não há cá atrapalhações nem apertos em partes salientes.

Cá beijinho à menina!

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sábado, 8 de janeiro de 2011

Coisas que me provocam tremeliques nas pernas II



Depois da apoteose do Bejarrender do Cristiano conseguiram redimir-se com este jovem. Não é por nada, mas ele tem uma dicção irrepreensível. É só mesmo por isso.

Mesmo, mesmo... Mesmo.

Mesmo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Conversas da treta II

Macho - Tu adoras-me! Admite.
Fêmea - Não!
Macho - Não adoras ou não admites?
Fêmea - Não adoro, logo não admito.
Macho - Não sejas assim. Eu sei que tu me adoras!
Fêmea - Não! Mas que insistente.
Macho - Confessa lá. A-D-O-R-A-S-M-E!
Fêmea - Estás a tentar convencer-me disso?
Macho - Não! Estou-me a mentalizar.
Fêmea - Ah!

Por vezes um não é mesmo um não. Na maioria das vezes é sim. Mas há excepções. Difícil é decifrar qual deles é o não-sim, o não-talvez ou o não-não. Há uns dias do mês que nem nós sabemos. 

Friday Mood

Produtividade = 0
Energia = -5
Sono = +10
Humor = Negro

O que melhorava consideravelmente os valores acima apresentados?


Isto,


mais isto.

C-H-O-C-O-L-A-T-E

Devo andar a passar a mensagem errada, ou então as pessoas não param para pensar na pessoa a quem vão oferecer o presente.  Bem sei que quem me quer presentear tem sempre muitas dificuldades.  "Tens um gosto assim, e assado, que isto e aquilo." Basicamente é raro ter surpresas porque normalmente escolho antes o que quero.
Este ano pelo Natal recebi dois livros de auto-ajuda (não sei se perceberam o ar de "felicidade" quando os abri, mas não consigo evitar o sorriso amarelo). Um de um familiar próximo que decidiu talvez por falta de imaginação, ou porque não me conhece, mesmo mesmo bem, ofertar-me o "Blink". Um livro para aprender a tomar decisões. Ele não sabe que desde a infância até ter liberdade de escolha, antes de entrar numa sapataria com a minha mãe já tinha decidido quais os sapatos que queria, pela montra. E todos os que ela queria que eu usasse, não entravam, nem mesmo o número acima. O pé ficava torto e rijo, até ela ceder a comprar os escolhidos por mim. Sempre com o empregado da loja a acabar a venda com a testa suada. 
A outra nem é familiar, mas quis presentear-me com uma pequena lembrança .  So Sweet! Um fantástico manual para ser feliz. 
Eu bem sei que as pessoas que acham que têm um casamento/relacionamento "feliz", não compreendem muito bem como é que duas pessoas que aparentemente se dão bem, ao fim de uns anos de relacionamento decidem colocar um ponto final num projecto de vida. Mas é fácil de explicar. Uma relação que funciona bem enquanto amigos não tem necessariamente de funcionar bem enquanto casal e outras coisas mais que não enriquecem em nada este texto.  
Ainda que nunca me tivessem visto chorar, muito menos lamentar. Acharam que é com estes livros que vou ser uma pessoa muito mais decidida, que já sou bastante, mas ele não sabe. E muito mais feliz. Que também o sou, mas ela não faz a mínima ideia. 
Seriously! Já ouviram falar de uma coisa em que sou absolutamente viciada (e no Natal ...lálálálá ... que é isso? Ginásio!? quem é esse?), mais conhecida por chocolate?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conversas da treta I

Chegada ao avião à procura de três lugares vagos.

Individua 1 - Vai mais para trás!
Individua 2 - Ficamos aqui em cima da asa.
Individua 1 - Não, na asa não.
Individua 2 - A asa é o melhor lugar se acontecer alguma coisa.
Individua 1 - Não é não. É onde tem mais combustível. Arde logo!
Individua 2 - Eu fico aqui em cima da asa.
Individua 1 amua e vai para trás sózinha.
Individua 3  - Se acontecer alguma coisa morremos todos, na asa ou na cauda.   

E é isto quando se colocam três fémeas num país que não o delas, mais quatro dias do que é suposto, sem uma água de jeito (tudo disgusting), onde a alimentação é quase tão má como a água, com os pés em Fiona mode de tanto andar, no meio de prados verdejantes, com a roupa lavada a escassear e a única loja perto só tinha exemplares de cuecas brancas da avó.

Dia dos Reys ou dos Rays. É como quiserdes!

Reynaldo Gianecchini
Tem um apelido impronunciável, mas o que interessa é o porte. E a beleza interior, claro!



 Reinaldo Zavarce
Não me perguntem quem é mas pareceu-me tão bem no Google, tirando as calças rotas, vá!



Ray Liotta
Em homenagem à minha progenitora que é menina para ainda pensar nele quando olha para o meu pai de robe e chinelos a dormir no sofá de boca aberta.


 Ray Ban
São os óculos meninas. O importante são os óculos.



 Rey Mysterio
Mais um homem que não quer crescer. Intelectualmente falando, óbvio.


Não havendo nenhum dos supra-citados para festejar o dia, contento-me com este.
Sem fruta!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O último destes post's. Digamos que, assim pró desinteressante.

Pela primeira vez na vida enganei-me no boneco do wc. A sorte é que tinha terminado um filme de animação e os utilizadores dos urinóis não tinham mais de 13 anos.

Nem quero imaginar na agonia se me engano no fim de um filme do AnikiBó-bó (1942).
Fico possuída quando digo que o Slumdog Millionaire é o melhor filme de sempre e me contradizem. 

A sério não vale a pena. Eu acho, e isso chega-me para os deixar a falar sózinhos. 

O meu irmão de cada vez que me vê repete várias vezes a mesma frase "Gosto tanto de ti!". Respondo sempre o mesmo "Não gosto nada de ti!".

Só consigo encontrar aqui uma explicação.  Eles dizem exactamente o que pensam e nós exactamente o contrário do que queremos dizer.

É por isso que gosto de homens persistentes. Cansam-me até à exaustão.
Como boa hipocondríaca que sou, já me diagnostiquei enúmeras doenças detectadas nas análises que ainda não fiz, a pedido da médica, na consulta que ainda não marquei.

Pronto era só isto...  


Planeamento estratégico para 2011


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Estão a ver a Fisheye que eu queria muito muito muito?

Era suposto ser assim


Mas saiu assim



Notam alguma diferença?



Pois, eu calculei que não.

Só tirei a cara para não me reconhecerem na rua. Sou muito tímida. Mas posso garantir que quem vos escreve é uma pessoa portadora de uma beleza absolutamente estonteante. Muitíssimo fotogénica e nunca, mas nunca tenho cara de quem acordou à cinco minutos, mesmo que sejam sete da tarde. Também nunca tenho olheiras e os meus olhos são de longe mais azuis que o mar das Maldivas.

Só tenho um defeitozinho. Uma coisa mínima. Não me queiram ver de batom vermelho. Nem vocês, nem o maquilhador da MAC, que só não me disse que parecia um mau travesti da Bárbara Guimarães e da Manuela Moura Guedes, com aquele vermelho vivo, por educação. E porque viu em mim uma potencial compradora dos tons pastel e transparentes. Daqueles que não se vendem, estão a ver?

Com isto só queria dizer que vou devolver esta farsa que é a lente e trocar por uma que tornará as pessoas muito, mas muito mais bonitas. Inclusive eu de batom vermelho vivo. Mas não exageremos.
Não sou assim muito de chorar com as coisas da vida real. A sério que me mantenho fria e inabalável.Ou pelo menos tento que não percebam o que vai cá dentro. Com os filmes, já as coisas são diferentes, lamechas é o meu nome do meio numa sala de cinema.
Foram raras as vezes que a minha mãe me viu chorar. Nem pelo meu primeiro desgosto amoroso aos 18 anos, em que esperava que os meus pais saíssem para começar o pranto e aliviar aquela dor que pesava no peito e fechava a garganta. Foi uma espécie de fim do mundo interior.
Com os animais já é a segunda vez que ela me apanha a chorar porque desde ontem que não consigo conter as lágrimas quando me lembro ou falo do cão e já fui vista assim por duas pessoas no local de trabalho. Se há coisa que me irrita é que me vejam a quebrar a armadura.
Esta coisa da idade não perdoa nada, raios te partam.

Pequenos ajustes nos pedidos para 2011

 
 Senhor,

Ouve-me bem desta vez porque a ver pelos anos anteriores devemos falar dialectos diferentes.

Quero boas notas, sem grande esforço.
Quero um rabo igual aos das raparigas do filme de ontem, também sem grande esforço. 
Quero que a minha conta bancária me faça esboçar um sorriso de satisfação, sem deixar de comprar aquelas coisas que me aquecem o corpo e os pés, mais conhecidas por roupas e sapatos. 
Quero fazer umas viagens, sem percalços, sem vulcões, neve ou outra e qualquer catástrofe natural ou não. 
Quero que o jogo de paintball do meu irmão corra bem, ou seja, não venha uma bola perdida direitinha à minha testa, que me faça passar a vergonha das vergonhas em frente aos belíssimos exemplares que contratei para arbitrar o jogo (vai-me sair cara esta brincadeira, mas o que é que uma pessoa não faz para ver um irmão e uma amiga feliz?).
Quero que o bronzeado que irei de certeza conseguir nas férias de Junho se mantenha todo o ano. 
Quero continuar a ter muita saúde e com isto quero dizer que além de tudo, não te esqueças de acabar com a celulite, s.f.f..
Quero que o volume de trabalho se mantenha e as remunerações aumentem, mas para isso tens de mandar o Sócrates aos gambuzinos. 
Quero que me atenues as rugas dos olhos e pares de brincar aos cabeleireiros com a cor do meu cabelo. É castanho e não branco, percebes?
Quero que acabes com os pêlos que nascem em sítios estranhos nomeadamente todos os que não se encontram na cabeça, sobrancelhas e no osso.
Quero acordar sempre penteada, sem olhos inchados, impecavelmente maquilhada e pronta a beijar, como nos filmes.
Quero vários cheques com anos de vida para cada pessoa e animal a quem eu queira presentear. 
Quero que a franja cresça depressa e que a temperatura se mantenha todo inverno nos 15Cº.
Quero ler os livros que comprei e não estou a falar dos académicos nem dos de interesse profissional.
Quero saber cozinhar melhor que a minha avó e que a bimby. 
Quero dormir menos e que me dês força para ir ao ginásio de madrugada sem pensar em bater em alguém quando ouvir a palavra saltar, agachar e abdominais. 
Quero que não permitas que mande sms's para destinatários errados ou em branco para quem não se quer mesmo mandar nem um ponto final.
Quero que acabes com alguns instintos maus, de dentes partidos e fezes de gaivotas no cabelo, para com quem a pena devia ser o único sentimento possível.
Quero que quem conseguiu ler até aqui consiga ter uma quinta gigante no Farmeville e filhos de cabelo ruivo.
Por fim e se não for pedir muito, também podias esquecer-te que já tenho mais de trinta anos e fazer o meu cérebro aprender espanhol fluente.

Eternamente agradecida,


P.S. Se estiveres inspirado e com vontade de fazer uma loucura. Podias fazer qualquer coisa pelo Sporting. Tipo ficar em primeiro no campeonato ou assim.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2005-2011


Encontrado num contentor do lixo perto de uma escola. Talvez o abandonassem na esperança de que alguém o adoptasse, como aconteceu. Ou talvez não.
Depois de muitas conversas para que todos se convencessem a ficar com um cão de um mês, que se adivinhava grande pelo tamanho do crânio e das patas, foi conseguida a aprovação e o nome que lhe deram foi, Lucky. Sortudo por ter sido salvo a tempo. Sortudo por ter sido acolhido por alguém que não se poupou a esforços para que o cão não causasse prejuízos num apartamento onde existiam outros animais. E por ter ficado numa família que considera os animais como elementos dela. 
Mas o destino não quis que o Lucky fosse assim tão sortudo e não o poupou nas doenças. Até hoje...


***** (São estrelas. Faz de conta)


A obsessão em pontas.