sexta-feira, 23 de abril de 2010

O coração tem estado tão pequenino, tão pequenino, que a escrever este texto as lágrimas teimavam em correr-me pela cara. Não é difícil já que chorosa é uma característica que me acompanha desde sempre.
É claro que são coisas simples e é preciso pouca sorte para que alguma coisa de mal aconteça. Mas ouve-se tantas histórias, tantas coisas que se descontrolam em simples cirurgias que acho que não tem mal nenhum se hoje, somente hoje, estiver apreensiva. 
Se existem pessoas que são como pilares na nossa vida, ela é "O pilar" da minha, nem sequer quero imaginar o desabamento que seria se a perdesse. Da minha e não só, o filho dela que embora não demonstre, porque está numa idade complicada, deve estar mais assustado do que eu, e por fim o marido dela, o meu pai, que não larga o telefone com medo de perder alguma noticia importante. 
Nunca lhe disse o quanto gosto dela, porque não é meu costume expressar em palavras o que sinto. Vou demonstrando com pequenos gestos, mas não sei se ela os percebe. Se algum dia tivesse de escolher alguém a quem dizer "Amo-te" com toda a violência do sentimento, com certeza seria ao ouvido da minha mãe.

Sem comentários: