Não é que vos interesse muito mas ando com a tensão baixa. 

Como vocês não me conhecem informo que só há muito pouco tempo é que deixei de ser hipocondríaca (estas coisas tendem a passar com a idade para alguns. Avé!), claro que em outros tempos tensão baixa era sinal de doença cardíaca, stress, depressão e ir logo direitinha ao consultório fazer mil exames assim como a auto-medicação que os médicos, esses, não percebem nada do quão mal uma pessoa se sente, mesmo que seja fruto da nossa imaginação. 

Já tive imensas doenças, aliás, devo ter passado a adolescência doente. Bastava haver uma campanha contra a Psoríase e a borbulha das 50 azeitonas pretas já era o início da doença. Nem quero falar dos cancros, hepatites, úlceras, AVC's  não vá a doença reaparecer. Também não vou contar do remédio das lombrigas que tomei porque engoli (sim, que aquilo não se desfazia nem por nada) uma parte da entremeada que parece um fio e juro que senti a expulsão (não se fala aqui em necessidades fisiológicas que mete nojo) de uma lombriga gigante (a tal pele que não se desfez) e que aprendi e ouvi tantas histórias sobre lombrigas que já me via com elas a saírem pelo nariz, ouvidos, boca etc. (pronto tinha de contar, mulheres!)

Hoje em dia as coisas são muito mais giras. Tensão baixa é défice alimentar aliado ao ginásio (desgraçadas querem é ver-me numa cadeirinha de rodas) e devia dormir mais umas horas, digo eu. Pessoas que são arraçadas do bicho preguiça precisam de dormir mais do que os outros. Como tal de duas em duas horas toca a Lily Allen com o seu Fuck You (tinha de ser alguma coisa para irritar) a avisar da fruta, da água, do chá com bolachas, do iogurte, dessas mariquices todas para que não me dê o fanico.

Só estou à espera que me perguntem a quem é que eu mando F.Y. tantas vezes.

Era isto! Agora ide trabalhar porque há aqui qualquer parafuso desalinhado.