segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ela ≠ Ele - "beijos e abraços"

É certo que não sou beijoqueira. Não faço questão de deixar vestígios de ADN nas bochechas das minhas amigas. Embora conheça algumas que dão beijo ao gato, ao cão, à colega de trabalho (nojo), ao colega da faculdade (nojo II) e por aí fora, eu não dou. Fujo dos beijoqueiros como se fossem cobras (lentamente sem dar nas vistas). Pronto, não sou exemplo. Se é raro dar à família, com excepção daquela que já não vejo à algum tempo, porque raio iria dar a pessoas que vejo quase diariamente?
 
Também não sou muito vocacionada para manifestações de carinho, tirando a algumas pessoas com quem é instintivo, de cada vez que alguém me tenta abraçar, beijar, mexer no cabelo ou pegar na mão fica tão tensa e com um sorriso amarelo/enojado que a pessoa não tende a repetir.

O propósito desta introdução é unicamente salientar que nos homens as coisas são tão mais simples. Ora dão um aperto de mão, ora dão um meio abraço, que é aquele cumprimento "dá cá um abraço, mas chega-te para lá" e a coisa é simples. Não há cá troca de fluídos.

Com as mulheres as coisas complicam-se ligeiramente, para não dizer muito. Primeiro, nós não damos abraços por dá cá aquela palha. Quando tem mesmo de ser, existem duas coisas de cada parte na anatomia feminina a relembrar o porquê dos abraços serem cumprimentos mais facilmente destinados ao sexo masculino.  Segundo, porque não somos tão efusivas nos cumprimentos a partir dos 25 anos. E terceiro, abraços é mais fácil com o sexo oposto. Não há cá atrapalhações nem apertos em partes salientes.

Cá beijinho à menina!

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