terça-feira, 17 de maio de 2011

Destino ou coincidência? A história...

Verão de 2000, de férias na ilha de Tavira com um grupo de amigos. 
Situação profissional estável mas descontente.
Vida amorosa confusa, muito confusa. Uma relação de dois anos terminada e uma paixão de 4 meses interrompida.
Numa noite, sentados numa mesa oval de plástico barato, uma das pessoas que se acabara de juntar ao grupo (que eu não conhecia, apenas sabia que era irmão de uma das raparigas que também se encontrava de férias) resolve fazer uma "brincadeira" para o qual não sei o nome técnico. Está entre a futurologia, quiromancia e a sinastria, é escolher. Sei que de uma brincadeira com um programa informático alguns de nós vimos pormenores da nossa vida privada serem revelados.

Estava com 25 anos, a viver em casa dos meus pais, sem namorado e um emprego que me levava a bater com a cabeça nas colunas de pedra. 

Segundo as previsões estava na fase dos casamentos (tenho marcados três, estou feita, portanto), iria casar aos 27. Divorciar-me entre os 30 e 33. Mudaria de emprego e iria comprar casa. 

Nesse ano retomei a relação que tinha terminado, vá-se lá saber porquê. Comprei casa. Juntei os trapinhos aos 26. Casei-me com 28. Mudei de emprego. Separei-me com 31 e dos 30 aos 33 anos foi como viver dentro de um filme de romance, comédia e drama.

É destino ou coincidência?

4 comentários:

Anónimo disse...

Coincidência.
Destino é uma ideia que nos conforta a alma mas que não aceita a razão.

Homem

Sofia disse...

Será?

Não me posso alargar sobre o que me foi dito nessa noite. A mim e a outros. Mas a ser coincidência há então muito por explicar.
O destino é sempre a resposta mais fácil. Não nos provoca o espanto do acaso.

Anónimo disse...

A mente funciona de forma muito curiosa, e onde encontramos destino, podemos encontrar um misto de expectativas,conceitos abrangentes e sugestões.
Tudo depende o quão suportável encaramos a realidade, por mais dura, simples, e ausente de floreados que ela seja.
Talvez uma visão fria, racional...certamente.

Homem

Sofia disse...

Não sei se é da minha natureza feminina que nos leva a pensar mais com o coração e embora tenha tendência a racionalizar os factos, deveria de existir um limite para as coincidências. Era tudo muito mais explicável.