domingo, 12 de junho de 2011

O vôo de ida foi uma viagem na montanha Russa. Vi a nossa vidinha a andar para trás. Parecíamos estar dentro de um eléctrico descontrolado em alta velocidade nos carris inexistentes. Pessoas aos gritos, o avião a chocalhar, poços de ar, rabos fora da cadeira, caras sérias, silêncio, vá lá que ninguém se lembrou de bater palmas e assobiar quando o avião aterrou.

Para cá ia tudo sendo calmo, se o jovem do lado soubesse que vestir aquelas camisolas dos clubes com nomes de jogadores, beber vinho e ausência de banho e desodorizante são razões para provocar naúseas na vizinha do lado que não consegue fugir nem pela janela.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito gente num rolo de metal...será sempre interessante, se a par da fauna como companhia se tiver turbulência e reacções à mesma.
Estar algum tempo em espaço diminuto, é contra-natura, se a isso juntarmos aromas então dá direito a dor psicológica...mas como em tudo depende da tolerância de cada um.
Pessoalmente gosto da experiência do voo, quando estou a manobrar aviões pequenos...já sendo passageiro em companhias aéreas é uma seca, seja em que condições de voo sejam .

Homem

Sofia disse...

Nunca consigo achar os vôos uma seca. Há sempre alguma coisa que me prende a atenção quando se colocam pessoas num transporte onde uma situação de perigo é fácil de acontecer.

Tolerância a maus cheiros... de 0 a 10...pouca ;)