Sem forças, com os ouvidos entupidos da altitude, ainda com o "jet-lag" fictício nos olhos,

Nem sei por onde começar...

3 Nódoas negras que ainda estou para perceber como as fiz, já que passei grande parte do tempo deitada no chão em sexy mode (not) e 16 horas de sono para compensar... para não falar que assim que me consegui colocar de pé na prancha e digo já que é díficil, senti uma cãimbra num local já mencionado noutros post's e não vou repetir, senão corro o risco de dizerem que tenho alguma fixação com o dito.

Não escapei à aventura da neve. Nem o pensamento positivo nem as figas me valeram.

Quando cortaram as estradas ainda vi a luz ao fundo do túnel e pensei que o meu sonho se iria tornar realidade. O chalé quente iria ser a minha pista de freestyle e speed on, mas depressa virou um pesadelo de flocos de neve dentro dos olhos, de escorregadelas desajeitadas, de sku, de uma dificuldade gigante para me levantar na prancha sem deslizar em modo automático, de travar back e frontside... e de controlar uma dor no abdómen do riso compulsivo.

Sobre o snowboard... enfim... mais um desporto no qual não faço questão de ser federada e também não vou de maneira nenhuma arranjar um rapaz para partilhar a manta, que o pratique, pois fiquei com uma ideía assim a modos que "estranha" do lema de vida dos praticantes da modalidade. Mas não vamos aprofundar essa questão que não se sabe quem entra aqui no estaminé.

Conheci o homem mais feio e simpático de sempre, que até o torna seguramente mais bonito do que todos os outros. 

Dei a mão ao professor mais giro como já tinha dito que faria. E nestas coisas uma gaja tem de manter a palavra por uma questão de honra.

Fitness, já o deito pelos olhos... Tão cedo não passo no corredor dos cereais... 

Definitivamente não consigo viver numa cidade ou país onde haja neve durante uma estação. Sou adepta do sol e do mar, do tempo seco, da roupa quente mas nem tanto, da chuva sem flocos e dos saltos cravados na calçada portuguesa.

Sobre a roupa... fui uma astronauta durante dois dias e devo dizer que não fui concebida para estes trajes, em especial destaque o calçado, como está na ilustração, que me confere um estilo de nigga sem rótulas, ao caminhar.

A noite foi gira, foi fria e quente como se quer...  

Vai haver uma segunda parte desta longa metragem/pesadelo em Serra da Estrela, já que com o mau tempo, ficaram com pena das meninas e toca de serem uns grandes fofinhos a dar uns vauchers para repetirmos a dose. Desta vez com sol, esperemos!