quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais se informa,

Que gostei da conversa sobre a penhora das finanças ao senhorio do Gerson na viagem até Cascais.
Que após uma hora em triagem, análises, tac, rx e endoscopia ao pneumático, a opinião dos especialistas foi uma das enumeradas anteriormente e uma inédita.  

Passo a citar: 
- "Esvaziaram-lhe o pneu", ou 
(ainda estou em estado de choque que como é que alguém faz uma coisa destas por maldade ou brincadeira de mau gosto) 

- "Estacionou num local que pressionou a roda e provocou o descolamento da jante que fez com que ele esvaziasse."  
(está fora de questão porque faço-o sempre de frente ou de traseira. Manias!)

Certezas não me deram nenhumas. Continua em observação sendo que de 48 em 48 horas terei de lhe medir a pressão. 

Sempre me atraiu a medicina. Com pessoas, não com carros.

* Desta vez não me ri nem dei confiança para ver se exercia alguma pressão. Mas o que aconteceu foi "Está doente? Está com má cara."
Não contive o riso muito mais tempo.

6 comentários:

Anónimo disse...

A cara de guerra requer treino, é uma técnica ancestral, e se usada sem concentração terá o efeito contrário :)
As máquinas não mentem, agora as pessoas...essas raramente são de confiança, em medicina ou em mecânica, sejam doentes ou médicos, clientes ou mecânicos.

Homem

Sofia disse...

Homem, ainda existem pessoas de confiança. Temos de acreditar que sim e não sei se por sorte tenho algumas perto de mim. Poucas, mas tenho.

E essa técnica ancestral aprende-se onde?
É que dificilmente consigo esconder certas expressões e dava-me um certo jeito. :)

Agradecida

Anónimo disse...

Em idade imberbe e perante circunstâncias várias e para condicionamento de progenitores, fui treinando a técnica do silêncio, altamente recomendada perante progenitora .
Depois de muitos anos de pouca interacção social, mas de muita observação sociológica ( pois a interacção retira-nos concentração na observação), decidi testar os ensinamentos, e resultaram na perfeição.
Semblante impenetrável, na observação, o arquear das sobrancelhas para denotar descontentamento, ou perplexidade perante o acto observado.
Seguido de uns anos em ambiente militar, onde no no meio está a virtude, logo sobressair é sinal de queda.
Mais uns anos em ambiente operacional, onde pouco que se diz já é muito.
Tudo factores para interagir sem dizer mais que alguns vocábulos, e mesmo assim ter resultados satisfatórios ;)
Tendo em conta o treino que tem exercido, como mulher, em " abater" investidas e aceitar convites interessantes sem perder a pose, recomendo o aperfeiçoamento desse treino noutras áreas como conseguir descontos, regatear preços.
Ao não estar satisfeita com um serviço, diria mesmo que a palavra advogado, tem um papel operacional vital,o mesmo se diz do livro de reclamações.
Tenho observado também que ferver em pouca àgua e gritar , cada vez tem mais adeptos.

A confiança tem um saldo e enquanto é positivo, nada a dizer.

Homem

Sofia disse...

Não regateio preços e não peço descontos. Faço uma pesquisa para conseguir o melhor, mas pedir e discutir não faz parte de minha natureza.

Quanto às investidas, o segredo é antever. E nisto o sexo oposto ainda nem levou a cabo a intenção e já a denunciou há muito tempo.

Um homem que fala pouco. Domina a técnica do silêncio. É meticuloso. Anos de pouca interacção social. Fez o serviço militar nas forças especiais e passa ao activo.

Rambo és tu? ;)

Anónimo disse...

Escrevi demais e isso denunciou-me, lá terei de voltar para a selva e salvar democracias em perigo ;)

Homem

Sofia disse...

Não vá! A luta agora é aqui nesta selva que é a sociedade. :)